21 de nov. de 2010

DIABETES MELLITUS TIPO2

 


Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia

versão impressa ISSN 0004-2730

Arq Bras Endocrinol Metab v.46 n.5 São Paulo out. 2002

doi: 10.1590/S0004-27302002000500009 

artigo original

Efeito Benéfico do Exercício Físico no Controle Metabólico do Diabetes Mellitus Tipo 2 à Curto Prazo

Carlos A. da Silva Walter C. de Lima
Departamento de Clínica Médica,
Faculdade de Ciências Médicas,
Universidade Estadual de Campinas, SP.
Recebido em 06/09/01 Revisado em 08/03/02 e em 12/07/02 Aceito em 12/08/02


RESUMO
O objetivo deste trabalho foi analisar o efeito do exercício físico regular no controle glicêmico em indivíduos diabéticos tipo 2, tratados e não-tratados com insulina, em pessoas da região do Vale do Itajaí, SC, com idades entre 45 e 75 anos. Foram realizados testes de glicemia jejum (GJ), hemoglobina glicosilada (HbA1) e glicemia capilar nos clientes da Unicardio/HSC e nos participantes da Associação dos Diabéticos de Blumenau (n= 33), onde estes passaram por um programa de exercício físico de 10 semanas, após as quais os participantes da amostra foram reavaliados. Foi avaliado também: perfil lipídico, pressão arterial, freqüência cardíaca de repouso e índice de massa corporal. Os instrumentos utilizados foram: o exame de sangue em jejum para avaliação laboratorial e a glicemia capilar. Para análise estatística utilizou-se o teste "t" de Student e a reta ajustada de mínimos quadrados, pela regressão linear. Obteve-se os seguintes resultados: glicemia capilar média pré-teste = 179mg/dL e pós-teste= 148mg/dL; HbA1 média pré-teste = 9,5% e pós-teste = 8,5%; GJ média pré-teste= 164,8mg/dL e pós-teste= 156,4mg/dL. Estes resultados permitem concluir que o exercício físico é de grande importância no controle glicêmico do indivíduo diabético tipo 2, tratado ou não-tratado com insulina, diminuindo a glicemia e a HbA1. (Arq Bras Endocrinol Metab 2002;46/5:550-556)

17 de nov. de 2010

PERIODIZAR É FUNDAMENTAL

Periodização é fundamental, para otimizar o treino seja qual for o objetivo. De um atleta de alto nível a um aluno de personal todos querem resultados e o mesmo só será alcançado através de organização dos treinos respeitando é claro individualidade biológica do mesmo. Esse artigo fala sobre o treino aeróbio mas fica a mensagem que organização é fundamental para melhores resultados. ( Grimaldo Ferreira).

Revista Brasileira de Medicina do Esporte

version ISSN 1517-8692

Rev Bras Med Esporte vol.16 no.1 Niterói Jan./Feb. 2010

doi: 10.1590/S1517-86922010000100012 

ARTIGO ORIGINAL
CIÊNCIAS DO EXECÍCIO E DO ESPORTE

Aspectos relacionados com a otimização do treinamento aeróbio para o alto rendimento

Related aspects of aerobic training optimization for high performance


Mariana Fernandes Mendes de OliveiraI; Fabrizio CaputoI; Camila Coelho GrecoII; Benedito Sérgio DenadaiII
ILaboratório de Pesquisas em Desempenho Humano – Udesc, Florianópolis, SC
IILaboratório de Avaliação da Performance Humana – Unesp, Rio Claro, SP

Endereço para correspondência



RESUMO
O objetivo deste trabalho foi apresentar recomendações visando à otimização do treinamento aeróbio, a partir do conhecimento dos índices de aptidão funcional e seus mecanismos fisiológicos. Em atletas altamente treinados, a precisão na elaboração do treinamento pode ser o meio mais seguro para a melhora do rendimento, pois nesses indivíduos é comum a carga de treinamento oscilar entre o estimulo insuficiente e o aparecimento do excesso de treinamento. Existe, portanto, uma variedade muito grande de fatores que devem ser considerados na elaboração de um programa de treinamento. O entendimento dos mecanismos de fadiga e das respostas fisiológicas associadas às diferentes durações e intensidades de exercício é essencial para uma correta elaboração das sessões de treinamento. Além disso, treinos intervalados de alta intensidade são imprescindíveis para melhora de rendimento em atletas altamente treinados, porém, é recomendado que ele seja realizado após um razoável período de recuperação das sessões de treino anteriores. Assim, o contato entre o atleta e o treinador é importante para um planejamento cuidadoso dos períodos de recuperação antes da ocorrência de fadiga excessiva. O treinador deveria arquivar um histórico das cargas de treino e recuperações, aprendendo com a própria experiência os tipos de cargas que podem ser toleradas individualmente. Entre os fatores que podem afetar o rendimento aeróbio, o planejamento de um aquecimento apropriado e as condições ambientais adversas são aspectos muito importantes. Após reunir todas essas informações, é possível elaborar as bases do treinamento (frequência, volume, intensidade e recuperação) visando melhora contínua do rendimento aeróbio.
Palavras-chave: fadiga, recuperação, treino intervalado de alta intensidade.

11 de nov. de 2010

Treinamento de força para pacientes com DPOC

Acredito que consigamos entender que o aluno com problemas pulmonares normalmente desiste facilmente dos exercícios propostos por isso existe a necessidade de uma prescrição segura e eficaz além de duradoura. Este artigo de revisão de literatura sugere a incorporação do treinamento de força como estratégia de rotina nos programas de reabilitação pulmonar. ( Grimaldo Ferreira ).

Resumo

SILVA, Evelise Guimarães da  e  DOURADO, Victor Zuniga. Treinamento de força para pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. Rev Bras Med Esporte [online]. 2008, vol.14, n.3, pp. 231-238. ISSN 1517-8692.  doi: 10.1590/S1517-86922008000300014.
Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica apresentam comumente fraqueza muscular periférica associada à intolerância ao exercício. Embora efetivo, o exercício aeróbio apresenta pouco ou nenhum efeito na fraqueza e atrofia muscular, além de não ser tolerado pela maioria dos pacientes com DPOC. Nesse sentido, o treinamento de força é opção racional para aumentar a força muscular, além de já ter se mostrado mais tolerável que o exercício aeróbio. O aumento de força muscular periférica é o benefício mais consistente do treinamento de força e, quando este é associado ao exercício aeróbio, não resulta em melhora adicional da capacidade de exercício, da dispnéia e da qualidade de vida. Contudo, observa-se que o treinamento combinado é fisiologicamente mais completo e pode ser uma opção de condicionamento físico mais diversificado. O treinamento de moderada a alta intensidade resulta em maiores adaptações fisiológicas, entretanto o exercício de baixa intensidade é tolerável, simples, de fácil execução domiciliar, não requer equipamentos sofisticados e resulta em benefícios significativos. Este exercício é indicado, sobretudo, para os pacientes com DPOC mais avançada. Finalmente, há evidências recentes de que o treinamento de força para os músculos do tronco é alternativa válida para melhorar a capacidade funcional de exercício e a função pulmonar em pacientes com DPOC. A presente revisão de literatura sugere a incorporação do treinamento de força como estratégia de rotina nos programas de reabilitação pulmonar. Pesquisas futuras são necessárias para avaliar os efeitos do treinamento de força na saúde mental, no desempenho em atividades de vida diária, na saúde osteoarticular, no risco de quedas e na função pulmonar, entre outros.

5 de nov. de 2010

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC

Segundo Autora

REGUEIRO, Eloisa Maria Gatti et al. Análise da demanda metabólica e ventilatória durante a execução de atividades de vida diária em indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 2006, vol.14, n.1, pp. 41-47. ISSN 0104-1169.  doi: 10.1590/S0104-11692006000100006.
Indivíduos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) relatam como principais sintomas a fadiga e dispnéia aos mínimos esforços envolvidos nas Atividades de Vida Diária (AVD). Baseados nesse contexto, o objetivo deste estudo foi analisar e comparar indivíduos com DPOC (VEF1<60%) Grupo 1 (G1) e indivíduos saudáveis Grupo 2 (G2), durante a realização de cinco AVD: trocar lâmpada (L), elevar peso (P), varrer (V), subir degrau (D) e caminhar em esteira rolante (C) nos seguintes aspectos: reserva metabólica (RM) e ventilatória (RV), de freqüência cardíaca (RFC), oxigenação e sensação de dispnéia (SD). De acordo com os resultados, constatou-se diminuição significativa da RM para o G1 em relação ao repouso (R) para as 5 AVD (Friedman ANOVA; p<0,05), para o G2 nas AVD P, V, D e C. Entre os grupos observou-se diferença significativa na AVD C (Mann-Whitney; p<0,05). No que se refere à RV para o G1 verificou-se diminuição significativa nas AVD L, P, D, V em relação ao R e para o G2, AVD P, V, D e C, entre G1 e G2 nas situações de R, L, P e D. Em relação à RFC para o G1 e G2 houve diminuição significativa nas 5 AVD em relação ao R; e entre eles, AVD P, L e V. Para oxigenação, entre os grupos houve diferença nas 5 AVD; e SD nas AVD L, P, V, D e C. Conclui-se que os indivíduos com DPOC apresentaram diminuição da RM, RV e RFC durante a realização das AVD, o que pode explicar a fadiga e dispnéia por eles relatada.
Keywords : doença pulmonar obstrutiva crônica.

 Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 2006, vol.14, n.1, pp. 41-47. ISSN 0104-1169.  doi: 10.1590/S0104-11692006000100006.


retirado do site bvs: biblioteca virtual em saúde

1 de nov. de 2010

ATENÇÃO FUMANTES

Ainda segundo a OMS, o fumo é uma das principais causas de morte evitável, hoje, no planeta. Um terço da população mundial adulta – cerca de 1,3 bilhão de pessoas – fuma: aproximadamente 47% da população masculina e 12% da população feminina fazem uso de produtos derivados do tabaco. Nos países em desenvolvimento, os fumantes somam 48% dos homens e 7% das mulheres, enquanto nos desenvolvidos, a participação do sexo feminino mais do que triplica, num total de 42% de homens e 24% de mulheres fumantes.

No Brasil, pesquisa realizada recentemente pelo Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional de Câncer (Inca), indica que 18,8% da população brasileira é fumante (22,7% dos homens e 16% das mulheres). Leia mais informações na página do Inca.

Trecho retirado do site do Ministério da Saúde- Portal da saúde