16 de fev. de 2011

ARTIGO

Este artigo tem como autores excelentes profissionais que dispensa comentários. Leiam.

Revista Brasileira de Medicina do Esporte

version ISSN 1517-8692

Rev Bras Med Esporte vol.16 no.3 Niterói May/June 2010

doi: 10.1590/S1517-86922010000300013 

ARTIGO DE REVISÃO

Efeitos da suplementação de creatina sobre força e hipertrofia muscular: atualizações

Effects of creatine supplementation on strength and muscle hypertrophy: current concepts


Bruno GualanoI, IV; Fernanda Michelone AcquestaII; Carlos UgrinowitschIII; Valmor TricoliIII; Júlio Cerca SerrãoII; Antonio Herbert Lancha JuniorI
ILaboratório de Nutrição e Metabolismo Aplicados à Atividade Motora. Escola de Educação Física e Esporte. Departamento de Biodinâmica do Movimento Humano
IILaboratório de Biomecânica. Escola de Educação Física e Esporte. Departamento de Biodinâmica do Movimento Humano
IIILaboratório de Adaptações Neuromusculares ao Treinamento de Força. Escola de Educação Física e Esporte. Departamento de Esporte
IVLaboratório de Avaliação e Condicionamento em Reumatologia. Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina

Endereço para correspondência

RESUMO
A suplementação de creatina vem sendo utilizada amplamente na tentativa de aumentar força e massa magra em sujeitos saudáveis e atletas. Além disso, diversos estudos têm sido conduzidos no intuito de desvendar os mecanismos responsáveis pelas eventuais adaptações a esse suplemento. Diante disso, essa revisão teve como objetivos: 1) discutir os principais estudos que investigaram os efeitos da suplementação de creatina na força e hipertrofia; e 2) reunir as evidências acerca dos possíveis mecanismos responsáveis pelo aumento de força e massa magra como consequência desse suplemento, enfatizando os mais recentes achados e as perspectivas sobre o tema. De fato, existem fortes evidências demonstrando que a suplementação de creatina é capaz de promover aumentos de força e hipertrofia. Os efeitos desse suplemento sobre a retenção hídrica, o balanço proteico, a expressão de genes/proteínas associados à hipertrofia e ativação de células satélites, podem explicar as adaptações musculoesqueléticas observadas. Diante desses achados, os potenciais efeitos terapêuticos desse suplemento emergem como um futuro e promissor campo de estudo.
Palavras-chave: efeitos ergogênicos, mecanismos, suplementos nutricionais.

12 de fev. de 2011

PERIODIZAÇÃO

Como já citado em matéria passada periodizar é fundamental para alcançar melhores resultados pois a organização e metodologia são essenciais para melhores resultados.
Mas o que é periodização?
Segundo Artur Monteiro, a periodização compreende a divisão da temporada de treino com períodos particulares de tempo, contendo objetivos e conteúdos muito bem determinados. Recio e Ribas em 1998, descreveram que a periodização é uma forma de estruturar o treinamento em tempo determinado, por meio de períodos lógicos, nos quais se compreendem as regulações do desenvolvimento da preparação do atleta e da forma desportiva.
Enfim, periodizar é preciso indepedente do perfil do aluno.

9 de fev. de 2011

AVALIAÇÃO POSTURAL

O olhar do professor de educação fisica na sala de musculação necessita ir um pouco além da prescrição dos exercícios para um determinado objetivo, prova disso são novas modalidades que surgem, tais como pilates ministradas por educadores fisicos e fisioterapeutas ou até mesmo o treinamento funcional. Ambas modalidades citadas tem como foco o trabalho do "core" que resumidamente trata-se de exercícios que prioriza a região do abdomên claro que sem esquecer dos outros grupos musculares assim proporcionando uma melhora global musculoesquelética consequentemente da postura.
Por isso quando digo, "olhar do professor de educação fisica" é para que fiquemos atentos a avaliação postural pois o trabalho na sala de musculação é muito importante, temos pessoas de todas as faixas etárias e cada uma com uma necessidade, mas em comum a maioria tem problemas posturais que podem ser agravados se o treino não for compativel a sua realidade enfim fortalecer é preciso, alongar é tão importante quanto,  mas a compensação  muscular tem que ser observada para um melhor programa de treino muscular.

artigo:
Postural alterations prevalence in weight training practitioners
Bruno Manfredini Baroni
Leandro Trentin
[a], Claudia Adriana Bruscatto[b], Ricardo Rodrigo Rech[c],[d], Lisiane Reis Brum[e]
[a]
- Brasil, e-mail: bmbaroni@yahoo.com.br
Mestrando em Ciências do Movimento Humano na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Caxias do Sul, RS
[b]
do Sul (UCS), Caxias do Sul, RS - Brasil, e-mail: cabrusca@ucs.br
Mestre em Neurociências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), professora da Universidade de Caxias
[c]
do Sul, RS - Brasil, e-mail: ricardo.rech@gmail.com
Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Luterana do Brasil, professor da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Caxias
[d]
Sul, RS - Brasil, e-mail: leandrotrentin@gmail.com
Especialista em Fisiologia do Exercício e Reabilitação. Instrutor esportivo na Universidade de Caxias do Sul (UCS), Caxias do
[e]
lrbrum@ucs.br
Mestranda em Educação e instrutora esportiva da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Caxias do Sul, RS - Brasil, e-mail:
Resumo
Introdução
por um número cada vez maior de pessoas. A execução adequada dos exercícios resistidos em academia
depende de um bom alinhamento postural.
posturais em praticantes de exercício resistido sistematizado (musculação).
avaliações posturais em 306 indivíduos, de ambos os sexos e faixa etária entre 14 e 73 anos. As avaliações
foram realizadas por acadêmicos de fisioterapia devidamente treinados e padronizadas de modo que
os dados fossem coletados da maneira mais objetiva possível.
apresentados de maneira geral (total da amostra), além de subdivididos conforme os gêneros masculino
(n = 113) e feminino (n = 193) e de acordo com a faixa etária, adotando-se as seguintes categorias:
alunos menores de 21 anos (n = 74); entre 21 e 30 anos (n = 127); entre 31 e 50 anos (n = 40); e maiores
de 50 anos (n = 65). Dentre os resultados, destacam-se as alterações na coluna vertebral (aumento da
curvatura ou retificação): 43,4% na região cervical, 55,2% na torácica e 73,8% na lombar. Além disso,
48,0% apresentaram atitude escoliótica, sendo que em 37,0% foi observado presença de gibosidade.
: Atualmente, as academias de musculação são centros de promoção de saúde procuradosObjetivo: Verificar quantitativamente as principais alteraçõesMétodos: Foram realizadasResultados: Os resultados são
Conclusões
consideráveis índices de desvios posturais, enfatizando a necessidade de maior atenção sobre essa
crescente população.
: A principal conclusão do presente estudo é de que os praticantes de musculação apresentam

Prevalência de alterações posturais em praticantes
de musculação

TÍTULO

6 de fev. de 2011

TESTE DE UMA REPETIÇÃO MÁXIMA (1RM)

Na sala de musculação temos vários testes que podem ser aplicados como por exemplo de 1RM (uma repetição máxima) mas é muito importante saber em que momento devemos aplicar o teste.
Mas para que serve o teste de uma repetição máxima?
Este teste serve para a predição da carga de treino neuromoscular para avaliar a força máxima e deve ser aplicado a um grupo muscular específico por vez com atenção em quais grupos musculares vão ser testados no dia. É um teste onde existe algumas controvérsias pois variáveis como velocidade de execução, amplitude de movimento, tamanho do grupo muscular que vai ser testado, pode ter interferência direta na fidedignidade do teste segundo estudiosos no assunto.
leiam o artigo...

Brazilian Journal of Biomotricity
, v. 4, n. 1, p. 57-64, 2010 (ISSN 1981-6324)
57
ARTIGO ORIGINAL (ORIGINAL PAPER)
ANÁLISE DO TESTE DE UMA
REPETIÇÃO MÁXIMA NO EXERCÍCIO
SUPINO PARA PREDIÇÃO DA CARGA
ANALYSIS OF ONE REPETITON MAXIMUM TEST IN BENCH PRESS EXERCISE TO
PREDICT THE LOAD
Mauro Lúcio Mazini Filho¹, Bernardo Minelli Rodrigues
Reis
5, Ana Cláudia Ribeiro de Souza2, André Luiz Zanella1, Ricardo Luiz Pace Júnior 1,3, Dihogo Gama de Matos1,4
¹ Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Educação Física e Desporto - UTAD -
Portugal
2
Exercícios Físicos para Grupos Especiais – UNIFOA – Juiz de Fora – MG.
Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Personal Trainer e Prescrição de
3
Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC – LAFAIETE – MG
4
Laboratório de Avaliação Motora da Universidade Federal de Juiz de Fora – MG
5
Branco. - Rio de Janeiro, RJ – Brasil.
Laboratório de Biociências da Motricidade Humana - LABIMH, Universidade Castelo
Corresponding author
Mauro Lúcio Mazini Filho
Endereço: Rua Francisco de Almeida Gama, 307, São Sebastião, Cataguases, MG
Cep: 36774654
personalmau@hotmail.com
Submitted for publication: Sep 2009
Accepted for publication: Dec 2009
:

Mazini Filho et al.: Predição de 1RM para o exercício supino www.brjb.com.br

2 de fev. de 2011

ARTIGO:

Revista Brasileira de Medicina do Esporte

version ISSN 1517-8692

Rev Bras Med Esporte vol.16 no.5 Niterói Sept./Oct. 2010

doi: 10.1590/S1517-86922010000500005 

ARTIGOS ORIGINAIS
APARELHO LOCOMOTOR NO EXERCÍCIO E NO ESPORTE

Relação da força explosiva e potência muscular com a capacidade funcional no processo de envelhecimento

Rodrigo Maciel Andrade; Sandra Marcela Mahecha Matsudo
Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul - Celafiscs São Caetano do Sul São Paulo - SP
Endereço para correspondência

INTRODUÇÃO
A potência muscular tem sido apontada como a melhor preditora de limitação funcional e declínio da qualidade de vida quando comparada à força máxima(1-5), por representar o trabalho muscular por unidade de tempo, o que poderia ajudar na adoção de uma estratégia mais adequada para a execução de atividades diárias, como estabilização do corpo, prevenindo e/ou diminuindo o risco de queda(2). Exemplos disto são os valores de correlações significantes encontrados na literatura entre potência muscular e capacidade funcional em idosos(1,3,6).
Outro ponto que tem recebido atenção durante o processo de envelhecimento é o comportamento das variáveis determinantes da potência muscular, força muscular e velocidade de deslocamento.
De Vito et al.(7), ao analisarem estas variáveis, identificaram que as alterações na potência muscular decorrentes do avanço da idade poderiam ser melhor explicadas pela diminuição na velocidade de contração muscular do que pela capacidade de gerar força muscular.
Corroborando com tais achados, uma diminuição significante na frequência de desenvolvimento de força ou força explosiva(8), com o avanço da idade, tem sido relatada na literatura(9-13), sugerindo que a velocidade para se atingir uma dada força parece ser mais importante do que a própria magnitude de força e potência para a manutenção da independência com o avanço da idade(2).
Entretanto, os estudos que buscaram estabelecer respostas adaptativas destas variáveis no envelhecimento utilizaram mecanismos isotônicos(3) e isocinéticos(4) em sua determinação, portanto, com variação da sobrecarga, condição que não corresponde ao experimentado em ações diárias em que se faz necessário acelerar a própria massa corpórea, condição denominada isoinercial(14).
Sendo assim, pode-se supor que a potência muscular e a força explosiva produzidas em condição isoinercial seriam capazes de representar melhor as adaptações na capacidade funcional experimentadas com o envelhecimento, também classificadas como isoinercial por dependerem da movimentação da massa corporal(14).
Contudo, até o presente momento, não é de nosso conhecimento a existência de estudos que buscaram tal elucidação.