26 de jun. de 2012

Artigo:

Compreendemos que a prática de exercicios fisícos beneficia a saúde. Estudos cientificos demonstram a melhoria da capacidade física das pessoas que se submetem a qualquer tipo de treino. O mais importante é que esses exercícios sejam orientados de forma correta, afim de evitar danos à saúde de quem pratica - evidenciando assim, seus reais ganhos e melhorias. Por isso é indicado fazer a avaliação/anamnese com o professor de Educação Física/Personal, munido dos exames médicos, bem como relatar suas questões físicas e de desempenho - assim o treino será prescrito de forma segura, considerando os objetivos do cliente e a melhoria da sua qualidade de vida.

Efeitos do treinamento resistido sobre variáveis relacionadas com a baixa densidade óssea de mulheres menopausadas tratadas com alendronato. Rev Bras Med Esporte [online]. 2010, vol.16, n.2, pp. 121-125. ISSN 1517-8692.  http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922010000200009.

A osteoporose é uma doença crônica que atinge o esqueleto humano. OBJETIVO: Verificar os efeitos do treinamento resistido sobre a densidade mineral óssea (DMO), força muscular, equilíbrio e qualidade de vida em mulheres menopausadas em tratamento com alendronato. MÉTODOS: Participaram do estudo 16 voluntárias. Elas foram separadas em dois grupos: que praticaram o treino resistido (n = 9, 49,7 ± 4,2 idade) e que constituíram o grupo controle (n = 7, 53,8 ± 4,4 idade). Os instrumentos de avaliação seguintes foram usados: a absorciometria de dupla energia por raios X -DXA (que mediu a coluna lombar L2-L4, colo do fêmur, triângulo de Wards e trocanter maior), o Osteoporosis Assessment Questionnaire (OPAQ) e um teste de equilíbrio. O treinamento foi periodizado em 12 meses, divididos em seis ciclos com intensidade de 70-90% da carga máxima (10RM). Testes paramétricos (t ou Wilcoxon), para análise intragrupo e (Anova) para intergrupos, foram usados. RESULTADOS: Foram encontradas diferenças significativas favoráveis ao grupo que treinou nos sítios da lombar L2-L4 (6,8%, p = 0,001), colo do fêmur (4,8%, p = 0,005) e trocanter (0,76%, p = 0,005). Além de diferenças significativas também para o equilíbrio corporal (21,4%, p = 0,001), qualidade de vida (9,1%, p = 0,001) e todas as medidas de força como na pressão de pernas 45° (49,3%, p < 0,001). CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a metodologia aplicada ao treino resistido pode ser recomendada a mulheres menopausadas com baixa DMO.

retirado: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1517-86922010000200009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt